O que nos move? Quais são as forças que fazem o ser humano sair do estado de inércia, deixar de lado o conforto de uma situação e encarar os desafios? Por que é que algumas pessoas demonstram ser mais amadurecidas do que outras? Que força é essa que nos impele ao movimento contínuo, que nos faz acordar todos os dias e nos ocuparmos de afazeres sejam eles domésticos, sociais, empresariais?
A primeira força é a alma (do latim anǐma) que por definição é o que anima, que dá movimento, o que é animado ou que faz mover. Todos os seres vivos são dotados de alma. Religiosamente a alma é independente do corpo e, segundo o Cristianismo, a alma é desprendida do corpo pela morte rumo à vida eterna, no mundo espiritual.
A segunda força é o entusiasmo (do grego, en + theos, literalmente “em Deus”), originariamente definida como um ser em cuja presença se podia enxergar Deus. Hodiernamente entusiasmo se relaciona com estado de grande euforia e alegria que leva o ser humano à coragem, a agir.
A terceira força motriz que arreda o ser humano da inércia é a certeza de que se ele não agir, outro agirá em seu lugar. É a famosa concorrência. É concorrência e a certeza de que podemos ser comparados que nos faz ter coragem para enfrentar os desafios do cotidiano, de seguir em frente.
Reunindo essas três forças, temos a motivação ou o motivo que nos leva a ação, que nos impele a agir.
Na aula que assistimos a respeito do tema a definição se resume em um “conjunto de fatores psicológicos (conscientes ou inconscientes) de ordem fisiológica, intelectual ou afetiva, os quais agem entre si e determinam a conduta de um indivíduo, despertando sua vontade e interesse para uma tarefa ou ação conjunta”.
Segundo a visão contemporânea a motivação pode ser resumida em três teorias: Teoria de Conteúdo, Teorias de Processo e Teoria do Reforço.
Cada uma dessas teorias tem suas particularidades. Vejamos então o que preconiza a Teoria de Conteúdo:
Concentram-se nas necessidades internas que motivam o comportamento. Em um esforço para reduzir ou satisfazer suas necessidades, as pessoas agem de determinadas maneiras. Um dos maiores estudiosos dessa teoria foi Maslow, que em seus experimentos construiu o que hoje conhecemos como a Pirâmide das Necessidades. Maslow afirma que para que um ser humano seja completamente satisfeito é preciso que suas necessidades sejam satisfeitas de igual modo, desde as mais básicas como as fisiológicas, até as mais elevadas como auto-realização, por exemplo.
Por outro lado as teorias de Processo, como o próprio nome diz, examinam os processos de decisão dos indivíduos, orientando-se basicamente por três questões: “Se eu fizer isso, qual será o resultado?” ou “O resultado vale o meu esforço?” ou “Quais são as minhas chances de chegar a um resultado que valha a pena para mim?”.
As teorias de Processo então cuidam dos sentimentos íntimos do indivíduo em relação causal com a vontade de fazer ou de deixar de fazer determinada coisa.
Já as Teorias do Reforço procuram ver como as consequências de comportamentos passados afetam as ações futuras em um processo de aprendizagem cíclica. Pauta-se por um estímulo que requer uma resposta e tem consequências com respostas futuras.
Em seguida vimos na teleaula a importância das lideranças atuarem de maneira positiva, estimulando seus colaboradores. Vimos também uma lista de comportamentos reprováveis e que geram desmotivação.
Quanto ao texto complementar trata-se de uma entrevista com o especialista Roberto Vieira Ribeiro que afirma ser a motivação uma predisposição interna do indivíduo. Trata dos fatores intrínsecos e extrínsecos.
No âmbito dos valores intrínsecos ele enumera com clareza:
Questões como a sensação de segurança, de saber que o filho está bem assistido, de compatibilizar o horário de trabalho com o de outras atividades que consideram importantes para seu desenvolvimento profissional, pessoal ou social, de evitar o estresse e aproveitar melhor o tempo despendido no trânsito, de ser pai ou mãe mais presente, enquanto atua profissionalmente em alto nível e assim por diante.
Dentre os principais indicadores de um clima organizacional favorável à motivação Roberto cita alguns em particular:
Destacaria clima organizacional positivo, produtividade em alta, criatividade, baixo absenteísmo, turnover em queda, elevado comprometimento, projetos iniciados e concluídos com maior índice de êxito, clientes satisfeitos, fornecedores dispostos, ótimas negociações, concorridos programas de desenvolvimento profissional bancados pela empresa, investimento nessa área por iniciativa dos próprios colaboradores, número crescente de profissionais interessados em ingressar na companhia.
Por fim Roberto afirma que Recursos Humanos, passou a ser uma área estratégica nas empresas, reforçando o papel dos profissionais dessa área.
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