segunda-feira, 13 de maio de 2013

GESTÃO DE PROJETOS

A gestão de projetos, como todos sabem, começa na fase de planejamento. Na boa definição do escopo, na escolha dos patrocinadores, definição do público-alvo, equipe de gestão e operacional, objetivos claros, conteúdo, análise e classificação de risco e, principalmente, uma boa prestação de contas no final que demonstre o retorno efetivo, o alcance dos objetivos, etc, etc e etc.

Gerir projetos não é "dom de Deus" como muitos pensam, mas fruto de estudo, muito estudo, muito trabalho e muito desgaste intelectual para "cercar" todas as possibilidades de erros e evitá-los. Em resumo: otimizar investimentos e focar nos objetivos.

Por isso quando eu crio um projeto ele é único, para ser usado uma única vez, por um único cliente. Ele atende uma demanda específica, tem prazo determinado e, é claro, tem prazo de validade também.

COPIAR projetos e, pior do que isso apresentar a cópia como sendo sua, além de ser uma maneira reprovável de apropriação indébita, demonstra mediocridade, falta de criatividade, falta de caráter e, sobretudo, falta de ética profissional

Também esperar o que de pseudos-profissionais que só foram à faculdade para comer merenda e fazer fofoca!!!!

O golpe de misericórdia vem, para esses copiadores, quando o patrocinador faz a clássica pergunta: "Então. Onde foi que você aplicou o meu dinheiro?".

Nesse momento eu rio porque a mediocridade do copiador desaba. Gestão de projetos, portanto, não se resume em usar CTRL+C e CTRL+V.

Copiem à vontade, falsifiquem minhas ideias até que elas percam completamente o senso prático que sempre tiveram. 

O que me consola é que só os bons são copiados.

Como diz o Sérgio Cruz: falei e tá falado.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

QUANDO SE TRATA DE TRABALHO HONESTO E REMUNERADO EU ME SINTO "O RATO" DESTA FÁBULA:

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!
A galinha disse:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !
- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:
- O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não !
Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.
No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Falsos brilhantes

O título deste artigo peguei emprestado em uma música composta por João Bosco e cantada por  Elis Regina. Tomei a liberdade de adicionar-lhe o plural para ficar mais acomodada ao tema que tratarei e prometo serei breve, muito breve.

Há uma praga que infelizmente infesta o mundo corporativo chamada falsidade.

Começa desde o menor degrau da escala hierárquica e se agrava na medida em que ascendemos rumo aos cargos executivos.

A falsidade no entanto é típica de organismos rasteiros, menores, tipicamente répteis. A principal característica desses indivíduos é a melidicência quando se referem aos seus iguais, erroneamente chamados de colaboradores. Já quando acessam a diretoria, o comportamento muda, se tornam servís, gentís, solícitos e até se subalternizam (perdoem o neologismo).

São alpinistas corporativos que não medem as consequências de seus atos e envenenam os ambientes por onde passam, usando com habilidade a manobra covarde de debitar ao colega as suas incompetências e faturar alto quando alguma coisa dá certo.

Os escrúpulos dessa gente se limitam a usar as teclas CTRL+C e CTRL+V, copiando, roubando, se apoderando da inteligência alheia em benefício próprio.

Mas por que falsos brilhantes? Justamente porque ostentam aquilo que não foram, não são e nunca serão. Ostentam um saber que não apreenderam, manipulam, usam, descartam, subjugam e aos olhos de quem paga a conta fingem ser o que não são. São aqueles tradicionais lobos travestidos em pel de cordeiro.

As organizações infelizmente levam muito tempo para perceber a presença nefasta, nociva e degradante desses indivíduos. No longo prazo o pessoal de baixo se desestimula, cansa e se rende fazendo de conta que tudo vai bem.

As consequências para as empresas são extremamente danosas. Seus dirigentes quando descobrem a farsa, quando descobrem que compraram gato por lebre, que o diamante não passa de bijouteria barata, aprendem também que o dinheiro não aceita desaforo e que terão que contabilizar sérios prejuízos.

Nessa hora se lembram dos RHs modernos. Não aqueles que controlam ponto, mas aqueles que transformam as pessoas, que contribuem de verdade para que as pessoas se sintam minimamente seguras e importantes dentro das organizações.

Enquanto perdurarem os falsos brilhantes veremos organizações doentes, fenecendo de fome de seu principal ingrediente interno: a valorização das pessoas.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Peixe: Um mercado potencial em Mato Grosso do Sul


No último dia 11 de abril estivemos ministrando mais um curso de Peixaria para operadores do segmento varejo de supermercados. Também participaram dessa aula alguns executivos de empresas ligadas à produção e ao desenvolvimento da pesca em Mato Grosso do Sul.

Na abertura assistimos palestra do Analista Desenvolvimento Socioeconômico e Coordenador Estadual do “Peixe Vida”, Engenheiro Agrônomo João Sotoya Takagi.

Dentre os dados mais relevantes apresentados por Sotoya destacam-se a região do Bolsão como palco de oportunidade para de peixes em sistema de tanque rede, já que ale particularmente nas redondezas de Aparecida do Tabuado e Ilha Solteira, se concentra grande área alagada que remonta a mais de 123 mil hectares, dos quais 1.230 hectares destinam-se ao cultivo de peixes. 

Além dessa oportunidade para o cultivo, há projetos pensados e outros em execução para a instalação de frigoríficos na região visando agregar valor ao produto e torná-lo atrativo ao mercado consumidor, inclusive internacional.

Somando-se ao sistema produtivo da Grande Dourados, Aparecida do Tabuado desponta como grande produtor de pescado, se transformando em polo de grandes oportunidades para quem deseja investir nesse mercado que representa apenas 5% do que o brasileiro consome de carne por ano.

Esse baixo índice de consumo tem a ver com os hábitos regionais e com a cultura vigente de que carne de peixe é mais cara, o que não é verdade.

Daí porque o peixe torna-se extremamente atrativo e tem muito a crescer em Mato Grosso do Sul.É tudo uma questão de cultura e tempo.

 
Foto: João Sotoya Takagi.